Fecundação

Um grão de pólen, ao atingir o estigma de uma flor de mesma espécie, é estimulado a se desenvolver por substâncias indutoras presentes no estigma.

O pólen forma um longo tubo, o tubo polínico, que cresce pistilo adentro até atingir o óvulo. Este possui um pequeno orifício nos tegumentos, denominado micrópila, por onde o tubo polínico penetra. Pelo interior do tubo polínico deslocam-se duas células haploides, os núcleos espermáticos, que são os gametas masculinos.

No interior do óvulo há uma célula haploide especial, a oosfera, que corresponde ao gameta feminino. A oosfera situa-se em posição estratégica dentro do óvulo, bem junto a pequena abertura denominada mocrópila. O tubo polínico atinge exatamente a micrópila ovular e um dos dois núcleos espermáticos do pólen fecunda a oosfera, originado o zigoto. Este dará origem ao embrião.


 

O outro núcleo espermático se une a dois núcleos polares presentes no interior do óvulo, originando um tecido triploide, o endosperma, que nutrirá o embrião.

O óvulo fecundado se transforma na semente, que contém um pequeno embrião em repouse em seu interior. Veja com mais detalhes:

 

Como referenciar: "Fecundação das flores" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 05/05/2024 às 18:27. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/Morfofisiologia_vegetal/morfovegetal11.php