Implementação Conjunta (IC)
Incentivar a implementação de projetos que diminuam as emissões de gases do efeito estufa em países Anexo I cuja economia seja de transição.
As regras em relação a metodologias de projetos, tipos de projetos e etapas são similares às existentes no "Mecanismo de Desenvolvimento Limpo".
Qual a minha contribuição para o efeito estufa?
Uma tonelada de CO2é emitida quando você:
- Viaja 2000 milhas de avião;
- Dirige 1.300 milhas em um veículo utilitário;
- Dirige 1.900 milhas em um carro de médio porte;
- Dirige 6.000 milhas em um carro híbrido;
- Utiliza seu computador por 10.600 horas;
- Cria uma vaca leiteira por oito meses.
Média da emissão de CO2 por ano:
- 4.5 toneladas para um carro comum norte americano;
- 4.5 toneladas para um cidadão global comum;
- 1,7 toneladas para um cidadão comum brasileiro;
- 6.2 toneladas para a utilização média de eletricidade de uma casa comum;
- 21 toneladas para o cidadão comum norte americano;
- 1.5 milhão de toneladas para uma usina a gás de 500 MW;
- 8.3 milhões de toneladas para uma antiga usina à carvão de 1.000MW;
- 6 bilhões de toneladas para os Estados Unidos como um todo;
- 25 bilhões de toneladas para o planeta como um todo.
Fonte dos dados: A Consumer's Guide to Retail Carbon Offset Providers, Clean Air-Cool Planet, 2006.
Qual é o custo médio de redução de gases de efeito estufa?
País |
Custo* |
Japão |
US$ 584 |
União Europeia |
US$ 273 |
Estados Unidos |
US$ 186 |
Somente com países do Anexo I |
US$ 82 |
Incluindo países não Anexo I |
US$ 28 |
*Por tonelada de carbono
Fontes: Ellerman et. al apud Rocha, 2003, para Japão, UE e EUA, IEA apud Conejero, 2006, para média de países do Anexo I e com inclusão dos países não Anexo I.
Contraponto
Algumas correntes defendem a ideia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a ideia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Quioto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.
Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma analise a nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera.