Os ímãs
O magnetismo é conhecido há cerca de 2500 anos. Em uma região chamada Magnésia, na antiga Grécia (esta região hoje faz parte da Turquia), foi encontrada uma rocha com o poder de atrair pedaços de ferro.
Os antigos gregos lhe deram o nome de magnetita (um tipo de minério de ferro).
A magnetita atualmente é mais conhecida como pedra-ímã ou simplesmente ímã.
Forças magnéticas
Por meio dos experimentos, constatou-se que o imã tem a propriedade de atrair certos materiais. Essa propriedade é denominada de magnetismo.
A força magnética do imã atua sobre certos metais como o ferro, o níquel e o cobalto, isto é, sobre os materiais denominados ferromagnéticos. Nem todos os metais são ferromagnéticos. Os metais das medalhas olímpicas, por exemplo, o ouro, a prata e o cobre não são atraídos pelos imãs.
Ao colocar a folha de papel com limalha de ferro sobre o imã, nela fica representada a área de influência desse imã.
As extremidades do imã – regiões onde as forças magnéticas agem mais intensamente – são denominadas polos. A existência desses polos é uma das importantes características dos imãs.
O imã apresenta sempre dois polos.
Se o quebrarmos em duas partes, cada uma delas apresentará novamente dois polos. Portanto, não conseguiremos nunca isolar um dos polos do imã.
Podendo se movimentar livremente, um imã se alinha com a direção geográfica Norte-Sul.
Convencionou-se que a parte do imã que aponta para o Norte geográfico da Terra seria denominada polo Norte do ímã. Normalmente, essa parte é pintada de vermelho. A outra parte é o polo Sul do imã.
Com esse conhecimento básico, os chineses criaram a bússola, que, desde o século XI, tem sido usada para orientar navegadores e pilotos.
Nos séculos XV e XVI, época das grandes navegações, a bússola, desempenhou papel fundamental na orientação pelos mares até então desconhecidos.