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Respiração aeróbica

Os processos fermentativos levam à formação de moléculas orgânicas pequenas, mas ainda capazes de liberar energia.

Por exemplo, o álcool etílico, um dos produtos da fermentação da glicose, contêm quantidades razoáveis de energia liberáveis, tanto que é utilizado como combustível.

A respiração aeróbia consiste em levar adiante o processo de degradação das moléculas orgânicas, reduzindo-as as moléculas praticamente sem energia liberável. Os produtos da degradação inicial da molécula orgânica são combinados com o oxigênio do ar e transformados em gás carbônico e água.

O rendimento energético da respiração aeróbica

O processo de respiração aeróbica é muito mais eficiente que o da fermentação: para cada molécula de glicose degradada, são produzidas na respiração 38 moléculas de ATP, a partir de 38 moléculas de ADP e 38 grupos de fosfatos.

Na fermentação, apenas duas moléculas de ATP são produzidas para cada molécula de glicose utilizada. A eficiência da respiração em termos energéticos é, portanto, dezenove vezes maior do que a da fermentação.

A respiração aeróbica é um processo muito mais complexo que a fermentação. São necessários cerca de 60 passos metabólicos a mais, além dos nove que compõe a glicólise, para que uma molécula de glicose seja totalmente degradada a CO2 e H2O, em presença de O2.

Etapas da respiração aeróbica

A degradação da glicose na respiração celular se dá em três etapas fundamentais: glicólise, ciclo de Krebs e cadeia respiração. A glicólise ocorre no hialoplasma da célula, enquanto o ciclo de Krebs e a cadeia respiratória ocorrem no interior das mitocôndrias. Estudaremos a seguir cada uma dessas etapas.

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Como referenciar: "Respiração aeróbica e glicólise" em Só Biologia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 22/11/2024 às 01:47. Disponível na Internet em https://www.sobiologia.com.br/conteudos/bioquimica/bioquimica5.php